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Réus do DeepDotWeb usaram Bitcoin para esconder lucros criminais, dizem autoridades federais

As autoridades dos EUA acusaram formalmente os supostos moderadores do DeepDotWeb de lavagem de dinheiro e outros crimes.

As autoridades dos EUA acusaram formalmente o alegadomoderadores do DeepDotWeb, o site de comparação e notícias da dark web apreendido pelos federais, com lavagem de dinheiro, recebimento de propinas ilegais e outros crimes.

A polícia prendeu os dois cidadãos israelenses — Tal Prihar, 37, e Michael Phan, 34 — na segunda-feira. Prihar, que morava no Brasil, foi levado para a França enquanto a polícia prendeu Phan em Israel. TechCrunchpublicou a acusação dos EUA recém-revelada Quarta-feira.

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As autoridades estão chamando o sistema de afiliados da DeepDotWeb de esquema de "propina", sugerindo que a dupla recebeu dinheiro para dar mais negócios às bolsas da dark web. Os dois também supostamente usaram Bitcoin para esconder seus rastros, e a seção da acusação sobre confisco de ativos diz que eles tinham contas nas bolsas de Cripto OKCoin e Kraken e no processador de pagamentos BitPay.

Os promotores alegam que a dupla ganhou 8.155 bitcoins no total ao longo de um período de anos com essa atividade e estimam seu lucro total em US$ 15,4 milhões.

"Para ocultar e disfarçar a natureza e a origem dos lucros ilegais, totalizando mais de US$ 15 milhões, Prihar e Phan transferiram seus pagamentos ilegais de propina de sua carteira de Bitcoin DDW para outras contas de Bitcoin e para contas bancárias que eles controlavam em nomes de empresas de fachada", escreveram os promotores.

“Esta é a interrupção mais significativa da aplicação da lei na dark net até o momento”, disse Scott Brady, procurador dos EUA para o oeste da Filadélfia, em uma entrevista coletiva.

Notavelmente, Prihar supostamente mudou-se para o Brasil, que tem proteção constitucional contra extradição, emboranão para cidadãos naturalizados. Em qualquer caso, uma alegadaO moderador do DeepDotWeb escreveu, "em vez de prender Prihar no Brasil, as autoridades providenciaram sua prisão na França, onde Prihar pousaria para um voo de conexão entre Israel e o Brasil."

Além disso, autoridades brasileiras supostamente encontraram US$ 200.000 em dinheiro e "uma quantia não revelada de várias criptomoedas, incluindo Bitcoin". A forma que essas moedas assumiram não está clara. Eles também prenderam outro suspeito no Brasil.

Acusação da Deep DOT Web por João Biggsno Scribd

Imagem da polícia se aproximando da casa de Prihar no Brasil via Medium

John Biggs

John Biggs é um empreendedor, consultor, escritor e Maker. Ele passou quinze anos como editor do Gizmodo, CrunchGear e TechCrunch e tem uma profunda experiência em startups de hardware, impressão 3D e blockchain. Seu trabalho apareceu na Men's Health, Wired e no New York Times. Ele comanda o podcast Technotopia sobre um futuro melhor. Ele escreveu cinco livros, incluindo o melhor livro sobre blogs, Bloggers Boot Camp, e um livro sobre o relógio mais caro já feito, Marie Antoinette's Watch. Ele mora no Brooklyn, Nova York.

Picture of CoinDesk author John Biggs