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Presidente panamenho veta parcialmente legislação de regulamentação de Cripto

Laurentino Cortizo argumentou que é necessário que o projeto de lei cumpra as recomendações da Força-Tarefa de Ação Financeira.

O presidente do Panamá, Laurentizo Cortizo, vetou parcialmente na quarta-feira um projeto de lei que regulamenta o uso de Cripto como meio de pagamento para qualquer transação.

“Embora seja uma proposta inédita, a iniciativa legislativa exige adequação às normas que regulam nosso sistema financeiro e ao modelo monetário que tem garantido a estabilidade econômica e a disciplina fiscal no país”, argumentou Cortizo em seu veto,que tem 32 páginas.

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Entre outras observações, Cortizo disse que é “imperativo adequar o novo regulamento às recomendações do GAFI [Força-Tarefa de Ação Financeira]”.

No entanto, Cortizo não vetou o projeto de lei inteiro, e os itens aos quais ele se opôs agora serão debatidos pelo Congresso panamenho.

O veto parcial de Cortizo surge no contexto da presença do Panamá na “lista cinzenta” criada pelo GAFI, que em marçoperguntadoo país centro-americano deve fornecer um "plano de ação" para abordar suas preocupações até junho.

Gabriel Silva, o deputado autor do projeto de lei,tweetou na quinta-feira que o veto “é uma oportunidade perdida de gerar empregos, atrair investimentos e incorporar Tecnologia e inovação no setor público”.

De acordo com os tuítes de Silva, o Comitê de Governo do Congresso Panamenho discutirá os pontos considerados inconstitucionais por Cortizo, enquanto o Comitê de Comércio abordará os pontos que Cortizo considera impraticáveis. O projeto de lei então deve passar por um segundo e terceiro debate, onde apenas os pontos vetados serão votados.

“Estamos estudando o veto para fazer correções, mas precisamos KEEP a lei competitiva”, acrescentou Silva.

Em maio, Cortizo disse que provavelmente vetaria o projeto de lei, embora ele a tenha descrito como uma boa lei na época. “Tenho que ter muito cuidado se a lei tiver cláusulas relacionadas a atividades de lavagem de dinheiro ou atividades antilavagem de dinheiro”, disse Cortizo na época.

O projeto de lei foi aprovado inicialmente pelo Congresso panamenho em 28 de abril por 40 votos a favor e nenhum contra.

Além de regulamentar o uso de Cripto para transações, o projeto de lei original era favorável às criptomoedas de uma perspectiva fiscal, pois tratava os Cripto como renda de fonte estrangeira, o que significa que não havia impostos sobre ganhos de capital, entre outros benefícios.

Andrés Engler

Andrés Engler é um editor da CoinDesk baseado na Argentina, onde cobre o ecossistema Cripto latino-americano. Ele acompanha o cenário regional de startups, fundos e corporações. Seu trabalho foi destaque no jornal La Nación e na revista Monocle, entre outras mídias. Ele se formou na Universidade Católica da Argentina. Ele detém BTC.

Andrés Engler