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Relatório da UE diz que criptomoedas são "improváveis" de desafiar bancos centrais

É "improvável" que as criptomoedas abalem o domínio dos bancos centrais e moedas soberanas, afirma o mais recente relatório da UE.

As criptomoedas não desafiarão o poder econômico dos bancos centrais, disse o Parlamento Europeu na semana passada.

No último Diálogo Monetáriorelatórioemitido em 26 de junho, o Comitê de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu disse que, embora as criptomoedas tenham tornado as transações financeiras "relativamente seguras, transparentes e rápidas", elas não representam nenhuma ameaça às moedas soberanas ao redor do mundo.

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A análise, conduzida pelo Centro de Pesquisa Social e Econômica, um instituto de pesquisa sem fins lucrativos sediado em Varsóvia, reconheceu pela primeira vez as mudanças positivas que as criptomoedas trouxeram às transações financeiras, observando que elas agora "são usadas globalmente, desconsiderando fronteiras nacionais".

As criptomoedas "respondem à demanda real do mercado", afirmou a análise, e terão o potencial de se tornar um "dinheiro privado de pleno direito" ou até mesmo um elemento permanente na economia global.

No entanto, os pesquisadores disseram que é "improvável" que as criptomoedas ameacem os bancos centrais e as moedas soberanas e desmantelem as estruturas monetárias existentes, especialmente em países onde suas moedas soberanas circulam amplamente.

Atualmente, de acordo com a análise, o valor total de todas as criptomoedas que circulam no mercado supera em muito o valor das principais moedas soberanas em circulação.

Mas existem algumas exceções. O relatório citou a inflação galopante emVenezuelae observou que em jurisdições monetárias muito menores, as criptomoedas "podem" oferecer uma alternativa à moeda instável.

Além disso, a análise sugeriu que os reguladores financeiros deveriam tratar as criptomoedas como "quaisquer outras transações ou instrumentos financeiros", dados os riscos potenciais associados às transações que usam criptomoedas, incluindo lavagem de dinheiro, evasão fiscal e financiamento de atividades ilícitas.

UE

imagem via Shutterstock.

Picture of CoinDesk author Madeline Meng Shi