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Banco Central da Bolívia proíbe Bitcoin
O Banco Central da Bolívia emitiu declarações proibindo formalmente qualquer moeda não emitida pelo estado, incluindo Bitcoin.
O Banco Central da Bolívia, o banco central do país sul-americano, proibiu oficialmente qualquer moeda ou moeda não emitida ou regulamentada pelo governo, incluindo Bitcoin e uma lista de outras criptomoedas, incluindo namecoin, peercoin, Quark, primecoin e feathercoin.
A Política oficial, lançada em 6 de maio, veio à tona recentemente para obter cobertura de fontes de notícias em espanhol Correio PanAm, e é o primeiro anúncio do banco central do país sobre o tema da moeda digital, de acordo com pesquisa doBiblioteca de Direito do Congresso dos EUA.
Uma tradução do comunicado do banco central diz:
"É ilegal usar qualquer tipo de moeda que não seja emitida e controlada por um governo ou uma entidade autorizada."
O banco continuou dizendo que os cidadãos estão proibidos de denominar preços em qualquer moeda que não seja previamente aprovada por suas instituições nacionais.
Tal proibição, afirma o documento, é necessária para proteger o boliviano, a moeda nacional do país, e para salvaguardar os usuários do tipo de moeda descontrolada que pode levar os usuários a perderem seu dinheiro.
A decisão de proibir totalmente o Bitcoin coloca a Bolívia em uma posição única na comunidade internacional, já que outras nações anteriormente acreditavam estar adotando políticas restritivas – incluindoChina,Tailândia e Rússia– desde então recuaram na implementação de medidas semelhantes.
Bolívia está sozinha
O anúncio da Bolívia também é único no contexto das decisões tomadas pelos seus vizinhos sul-americanos. Por exemplo, no início de março, um relatório sugeriu que a Superintendencia Financiera de Colombia (SFC), o banco central da Colômbia, pode ter procurado implementaruma proibição de Bitcoin.
No entanto, apesar das preocupações da comunidade local, tais receios não se concretizaram. A Colômbia não fez o anúncio esperado, optando em vez disso porbancos de barde trabalhar com empresas de moeda digital.
Em outras partes da América do Sul, os bancos centrais da Argentina e do Brasil são permissivos às moedas digitais, de acordo com análises daBitLegal.
América do Sul reage
Membros notáveis da comunidade Bitcoin da América do Sul tiveram reações variadas à notícia.
Christian Nubis, diretor de produtos da recém-lançada bolsa latino-americanaBitex.la, sugeriu que a medida não teria um impacto substancial, já que "a Bolívia não é líder na região em questões de Política públicas".
No entanto, outros, como Sebastian Serrano, CEO do processador de Bitcoin da Argentina BitPagos, lamentou o fato de que tal anúncio fará pouco para encorajar a comunidade local de startups e proibirá o Bitcoin de ajudar aqueles no país que poderiam se beneficiar da liberdade econômica.
Serrano disse:
"As notícias da Bolívia são muito tristes, principalmente considerando que é um dos países mais pobres da América Latina."
Ele acrescentou: "Espero que a Bolívia reverta sua decisão no futuro, à medida que o Bitcoin continua a prosperar no resto do mundo."
Traduções fornecidas por Randy Brito.
Imagem viaWikipédia
Pete Rizzo
Pete Rizzo foi editor-chefe da CoinDesk até setembro de 2019. Antes de ingressar na CoinDesk em 2013, ele foi editor da fonte de notícias sobre pagamentos PYMNTS.com.
